quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Começa 3º Natal dos Sonhos no Centro de Jundiaí

A tinta da casa do Papai Noel, no Centro de Jundiaí, ainda está fresca. Na manhã desta terça (30), funcionários davam os últimos retoques para o terceiro ano do Natal dos Sonhos, da ACE (Associação Comercial Empresarial) de Jundiaí.
Os enfeites e o colorido chamam a atenção de quem cruza a praça da Matriz. É o caso da pequena Julia, 5 anos, que perguntava à sua mãe, a vendedora Edinorma Silva, quando chegaria o verdadeiro Papai Noel, pois não queria apenas os enfeites com a imagem do bom velhinho expostas na praça. “Nesta quarta com certeza trarei ela para ver o Papai Noel”, garante a mãe.
A “nova” cara do Centro tem levado pessoas a gastarem antes mesmo de ser dada a largada ao Natal. A dona de casa Silvana Pelegrine, exemplifica isso. Ele afirma que tem comprado bastante, mas tentado gastar pouco. “Tenho muita gente pra presentear”, explica. “O jeito, assim, é comprar produtos de preços acessíveis, presentinhos.”
A expectativa, segundo Ricardo Diniz, da ACE, é chegar a 12% de aumento nas vendas esse Natal em relação ao de 2009.
Otimismo maior mostra o lojista George Antoni Lacerda De Aquino, da Ponto Chique, que fala em 20%. “Os desdobramentos da crise de 2008 foram sentidos no ano passado. Agora será tão bom quanto em 2008.”
George e sua família investiram há décadas em uma loja de bolsas e pequenos utensílios – justamente os produtos entre os campeões de vendas. “Mas isso não quer dizer que levo vantagem em relação a outros. O comércio está bom para todos.”
Diniz acredita que cerca de 40% dos consumidores sejam de cidades vizinhas.

Jundiaí : Câmara canta bola de 2012

Ainda faltam 20 dias para a escolha do novo presidente da Câmara de Jundiaí, mas o atual, José Braga Galvão Campos, o Tico (PSDB), já delegou ao candidato do partido ao cargo, Júlio de Oliveira, a implantação de critérios de emendas parlamentares ao Orçamento do município em 2011, mesmo com a possibilidade de uma derrota na votação.
A sutileza do “né, Julião?” foi usada em resposta ao protesto de Durval Orlato (PT), que cobrava critério de valor e não de número de emendas, para cada vereador. Todas as 22 propostas foram retiradas ou rejeitadas pela comissão mista.
“Posso cuidar do assunto, mas antes ele precisa me ajudar a ser eleito ao cargo”, diz Julião.
Em seu terceiro mandato, ele surge como favorito ao cargo que, no próximo mandato, acumula o de vice-prefeito já que o atual, Luiz Fernando Machado, foi eleito deputado federal.
Alguns apoiadores, como Ana Tonelli (PMDB) e Mingo Fontebasso (PSDC), chegaram a ensaiar uma manifestação coletiva de apoio a Julião na sessão, mas recuaram.

Em Jundiaí, natal do ‘Papai Noel’ do tráfico é no CDP

O aposentado Salvador Gonçalves Filho, com sua barba branca, passava o dia sentado em um banquinho em frente a uma pensão na Vila Progresso emJundiaí, com um saquinho nas mãos.
A cena para esta época do ano é tão propícia que ele foi apelidado pela polícia de “Papai Noel do tráfico” ao ser preso na noite desta segunda (29). Na sacolinha havia crack e cocaína.
Salvador possuí uma ficha criminal de 25 folhas, com várias passagens por receptação de produtos roubados e tráfico.
A prisão é resultado da “Operação Fecha Boca”, iniciada há dois meses pelo Garra.
Por meio da operação que visa, junto com o setor de inteligência da Delegacia Seccional, mapear os pontos de venda da cidade e efetuar incursões diárias, os policiais investigaram o bairro durante uma semana  até chegar à informação de que um senhor de barba branca, que morava em uma pensão na rua Maestro Francisco Farina, passava o dia e a noite sentado na porta vendendo drogas.
Após campana, os policiais deram o flagrante no traficante da pensão e apreenderam 50 pedras de crack e 10 gramas de cocaína.

Buscas por autor de crime continua em Jundiaí

Há um ano, um homem com uma capa de chuva, capacete e uma arma na mão entrou na loja Barrage, no Centro de Jundiaí, foi até o balcão, onde estava o comerciante Odair Milamonte, o Mila, e atirou contra seu rosto após dizer que se tratava de um assalto.
Um ano depois, Getúlio de Jesus dos Santos, conhecido como Alemão e apontado por policiais civis como o autor do crime, continua foragido – ainda que o caso tenha sido dado como esclarecido pela DIG (Delegacia de Investigações Gerais).
À família de Mila ainda resta entender os motivos de uma tragédia que pegou todos de surpresa. Apesar do filho Enrico Milamonte reconhecer que se tratava de um assalto, concorda que as circunstâncias são impensáveis e que isso evidenciam a falta de segurança geral.
“A última coisa que meu pai me disse foi um pedido, de que eu deveria rezar, pois eu disse que estava com dor de cabeça”, lembra ele, que esteve com Mila duas horas antes do crime.
O homem que estava com o autor na moto, Richard de Paula Silva, encontra-se preso. Alemão, que residia no Varjão, participou também de um assalto no começo do ano e que resultou na morte de um policial militar aposentado no Almerinda Chaves.

Professora recebe prêmio de cidadã de Jundiaí na Câmara

A professora Lúcia Helena de Andrade Gomes, 54 anos, já ganhou prêmios em literatura e reconhecimento internacional na área de educação. Mas nenhum teve tamanho significado pessoal, segundo assegura, como o título de Cidadã Jundiaiense, que ela recebe nesta quinta (02), às 19h, em cerimônia solene no Teatro Polytheama organizada pela Câmara Municipal.
Na mesma noite serão entregues outros títulos honoríficos, a personalidades como o jornalista Jayme Martins, articulista do BOM DIA, e Virgílio Torricelli, vice-prefeito nos anos 60.
“Amo esta cidade, com suas qualidades e dificuldades”, diz Lúcia. Ela é de Lins e mudou-para Jundiaí em 1983. Na cidade que escolheu para morar com os dois filhos e o marido, o engenheiro e advogado  Cláudio, fundou a Associação Municipal de Educadores de Pré-Escola, ajudou a construir os primeiros estatutos municipais nesta área, trabalhou 25 anos na rede municipal de ensino, na rede particular e participou da fundação da Academia de Letras Jurídicas, entre outras muitas atividades.
Desde 2005 ela vem modernizando o método de ensino no curso de Direito da UniAnchieta, onde dá aulas há 18 anos. “Fui convidada para atuar como professora logo quando me formei”, conta. “E inclui o meu olhar de educadora nestas aulas.”
Esse olhar, resultado da graduação em Letras e Pedagogia antes do Direito, envolve a inclusão de cultura popular e clássicas nas aulas jurídicas.
Ela coloca imagem da obra “Operários”, de Tarsila do Amaral, por exemplo, para discutir ciências políticas. O filme “Zuzu Angel” é usado em discussões sobre a ditadura.
Faz o mesmo para ressaltar outros assuntos com poemas de Cora Coralina, Vinicius de Moraes ou com letras de música de Chico Buarque.
“Qual é o instrumento do operador de Direito?” questiona. E responde: “É a lingua.”
A professora diz que o uso dos recursos da música, cinema, artes plásticas, literatura e outras linguagens culturais, principalmente brasileiras,  amplia o conhecimento dos alunos. “Eles têm que ter um olhar do mundo.” O resultado tem sido satisfatório.
Em junho deste ano, Lúcia apresentou  seu método de ensino em um congresso acadêmico realizado em Portugal. O mérito, diz, não é só dela.“É  um trabalho coletivo.”

Em três meses, Jundiaí evita circulação de 240 toneladas de sacolas plásticas

Três meses após a implantação do projeto de substituição das sacolas plásticas por métodos alternativos de transporte de mercadorias,  supermercados e população podem comemorar.

Em 90 dias da campanha “Vamos tirar o planeta do sufoco”, promovida pela Associação Paulista de Supermercado (APAS), 66 milhões de sacolinhas deixaram de ser utilizadas, ou seja, 240 toneladas de plásticos não precisaram ser encaminhadas ao aterro sanitário de Jundiaí.
Segundo um balanço do projeto, desde o início da campanha foram comercializadas 250 mil unidades da sacola retornável produzida em TNT, ao preço de R$ 1,85 cada. Outra opção adotada pelos consumidores foi a sacola biodegradável: foram nove milhões de unidades ao preço de R$ 0,19 cada.
Para Miguel Haddad, o sucesso da campanha está diretamente ligado a um trabalho de conscientização junto à população e ao envolvimento das empresas.
“Os resultados demonstram que a parceria entre o poder público e a iniciativa privada no desenvolvimento de um projeto voltado para a preservação do meio ambiente pode apresentar resultados tão ou mais efetivos do que uma exigência legal”, diz o prefeito.

Zoonoses de Jundiaí orienta sobre enxameamento de abelh

Após uma grande colmeia se instalar no Residencial 9 de Julho na semana passada, assustando os moradores, o Centro de Controle de Zoonoses deJundiaí, explica que o processo de enxameamento de abelhas é comum nesta época do ano – atualmente, são seis ligações de avaliação de colmeias por dia.

A migração de parte das abelhas de uma determinada colônia para outra assusta a população, mas, diante de alguns cuidados básicos, não representa perigo.
Segundo o gerente da Zoonoses, Carlos Ozahata, as abelhas têm comportamento estável e só atacam as pessoas quando sentem a necessidade de se defender.
Locais barulhentos, com vibração, ou nos casos em que há manipulação da colônia são as situações que apresentam maior risco.